. Eleições legislativas - R...
. Orgulho em ser Português?...
. Divida nas finanças?!? Ah...
. E mais 18.000.000 que vão...
. 2009
. 2010
. açúcar
. algarve
. alunos
. ano novo
. arcachon
. arvore
. avatar
. bacalhau
. bancos
. beleza
. blog
. brisa
. brisingr
. btt
. burgos
. cabos
. cão
. caricato
. carinhos
. carnaval
. casa
. cerveja
. cheiro
. chuva
. cinema
. comida
. condução
. cozinha
. crise
. cultura
. decisão
. destaque
. dieta
. doutores
. economia
. edp
. educação
. ego
. ensino
. escola
. europa
. familia
. férias
. festas
. filme
. foto
. gadjet
. galp
. global
. greve
. ice age
. impostos
. inicio
. leituras
. lourdes
. natal
. neve
. noruega
. obras
. omoleta
. orgulho
. país
. politica
. portugal
. presente
. salário
. sortudo
. varicela
. verão
Hoje é noite de Halloween, celebração primordialmente anglo-saxónica, tendo as suas origens no ancestral festival Celta Samhain. Este festival celebrava o fim da época das colheitas. No entanto, os Celtas acreditavam igualmente que esta noite, 31 de Outubro, a fronteira entre os vivos e os mortos se atenuava, representando estes últimos perigo para os vivos, podendo causar doenças ou danos nas colheitas. Para afastar os espíritos, nesses tempos, as pessoas usavam disfarces e mascaras.
No nosso país, esta é uma celebração mais religiosa que pagã, prestando-se mais o culto aos mortos, sendo a véspera do feriado de fiéis, ou dos finados. Porém, a noite de 31 de Outubro sempre foi associada à noite das bruxas, talvez influencias desse festival pagão, enraizadas na cultura popular nacional, desde os nossos primórdios.
Existem pois diversas histórias relacionadas com esta celebração. A minha "Mais Que Tudo" contou-me uma aqui à dias,passada numa aldeia do nosso Portugal profundo, que tenho que colocar aqui.
Numa aldeia, existia o habito dos jovens se juntarem, todas as noites, no café, sendo que os rapazes e raparigas saiam em grupos separados. Numa noite das bruxas, os rapazes lembraram-se de assustar as raparigas. Como elas tinham que passar junto ao cemitério, os rapazes combinaram munir-se de mantos e cajados e aparecer às raparigas de rompante. Fizeram como combinado, meteram os mantos e prepararam os cajados. Quando as raparigas iam a passar, um dos rapazes deu o sinal, ao qual todos avançaram. Houve um, no entanto, que enterrou demasiado o cajado, e alem disso, o cajado prendeu-se ao manto, isto sem que ele se apercebe-se. Ao sentir-se preso, o rapaz, aflito, começa a gritar para os companheiros de travessura:
- Soltem-me, soltem-me, os mortos estão me agarrar! - mas ninguém lhe ligou, pois pensaram que estava na brincadeira. O rapaz, cada vez mais aflito, perante o persistência dos "mortos" e a inacção dos companheiros, lutou e lutou conseguindo por fim à clausura a que estava sujeito. O susto foi tamanho, que desde esse dia, o rapaz, agora certamente homem, não mais perdeu a gaguez.