Sexta-feira, 5 de Dezembro de 2008
Estava aqui a pensar...
Isto de ter sido destacado nesta altura, com a convulsão dos professores e todas as críticas que tenho feito a propósito, não abonará nada na imagem que os ditos ficarão sobre mim...
Vamos lá então esclarecer umas coisitas:
- pessoalmente não tenho nada contra professores, senão não teria casado com uma (também quando casei ainda não sabia que ela ia enveredar por essa via );
- tenho a maior consideração pela classe profissional, pelas suas herculeas tarefas de ensinar o nosso futuro e de muitas vezes, ter que dar educação às crianças, substituindo-se à familia, num papel que não devia ser seu;
- como já disse anteriormente, devo a um professor o incentivo para seguir esta profissão que tanto adoro;
- ... pronto... admito que não gosto lá muito de sindicalistas profissionais como o sr. Mário Nogueira e outros que tais, nem da forma como conduzem as massas trabalhadoras como ovelhas, ao sabor dos seus interesses pessoais, e pior, não raras vezes, com motivações politicas ocultas;
- e acho que é tudo...
Perdoem-me pois os professores pelas palavras menos boas que tenho escrito...
Mas ainda assim, mantenho a minha ideia de que, neste momento, existem problemas muito mais graves na educação do que propriamente a vossa avaliação...
Sinceramente, ando farta de tanto ouvir falar na luta desonvolta pelos professores. Estando na àrea do ensino, acho tudo isto rídículo e desproporcionado. Ao sr. Mário Nogueira... bem, +e melhor não traduzir os meus pensamentos. Acho ridículo discursar e exigir coisas, apelando às vicissitudes que diariamente os professores sofrem, quando nem exerce a profissão. Qual a sua moral, de apregoar aos quatro ventos palavras de compreensão e indignação por algo que não vive. Claro que é mais fácil reclamar e reinvidicar, do que preparar aulas, corrigir testes, aturar os alunos e restante familia e ainda ter vontade, sim porque a existe e pelo menos, todos os dias entro na sala de aula com sorriso estampado, de ensinar.
Aplaudo de pé a maior parte das medidas de Sócrates e da ministra da educação: pela primeira vez tiveram a coragem de dizer NÂO a inúmeros facilitismos, como à carreira da docência porque esta luta resume-se apenas ao medo da perda de regalias. Como gostava que por um periodo experiemental, trabalhassem a recibos verdes, ganhando apenas a horas que realmente trabalham...veriamos se o ensino não melhorava logo a qualidade. Pena seria o sr. Mário Nogueira, porque como não trabalha não ganha. Coloque a mão na consciência, isto se a tem, quando apela ao despedimento da ministra. Devia sim era de apelar aos dos professores que já se arrastam pelas salas e principalmente, aos que não sabem, não querem e não têm o dom de ensinar. Não exija respeito pela parte do Governo quando revelou falta de educação ao abandonar uma reunião só porque não ia de encontro com o que pretendia. Revelou-se uma criança mimada e caprichosa! Com o devido respeito pelas crianças que tanto adoro!!
Olá. Vim espreitar o blog do homemdasobras e li o seu comentário.
Certamente que também leu o meu.
Sinceramente, também estou cheia de ouvir falar na avaliação, nos sindicatos, na Ministra e tudo o que vem por arrasto.
Na escola,raramente falo do assunto. Mas, gostaria que as coisas ficassem mais simples. Sabe? Eu não sou titular nem tão pouco avaliadora, mas entenda, o papel dos avaliadores não é nada fácil.
Só isso.
Quanto ao Mário Nogueira , não passa de um boy que procura destaque .
Comentar: