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Sábado, 30 de Maio de 2009
Quando estamos com pressa é que acontece disto

Existem dias que superam, em muito, os planos mais audazes que possamos ter traçado, e infelizmente, nem sempre pelos melhores motivos. Para mim, hoje, foi um desses dias!

 

Ao início da tarde, ia eu já atrasado para um compromisso, quando tenho que me desviar de um cãozito que estava deitado no meio da estrada. Não sei porque mas olhei pelo espelho e nesse momento o animal fez uma tentativa de se pôr sobre as patas traseiras tendo logo de seguida voltado a deitar-se. Achei aquilo estranho e resolvi voltar atrás para ver como estava o cão.

O pobre animal estava cheio de sede e calor, deitado sobre o betuminoso, debaixo do sol abrasador, sem se conseguir mexer. Fui ao carro buscar agua e tentei dar-lha pela mão, mas ele não bebeu. Voltei as costas a ver se conseguia descobrir alguma coisa que pudesse servir de recipiente e o animal estava a sorver o pouco de água que tinha caído no chão. Tanta pena que me deu o bicho!

Improvisei uma taça de uma garrafa que tinha vazia e dei-lhe a água que precisava. Bebeu rapidamente quase 1l. O cão era extremamente dócil e olhava-me com olhos que pareciam implorar por ajuda...

 

E eu que estava cheio de pressa! Como não o podia deixar ali no meio da estrada, peguei nele ao colo e levei-o para debaixo de uma sombra ali perto. Bebeu mais 1.5l de água e dei-lhe algumas bolachas que tinha comigo. Já mais calmo, deu para perceber que o bicho já era velhinho, que tinha coleira, sem identificação, e que era realmente um animal muito dócil.

 

Como já estava mesmo atrasado, deixei-o lá, com o objectivo de logo que estivesse livre ir lá vê-lo. Lembrei-me, no entanto, de um colega que estava por aqueles lados e que dentro em breve iria terminar o dia de trabalho. Pedi-lhe para passar pelo animal, deitar-lhe mais água e ver se estava tudo bem, quer dizer, estabilizado.

Esse colega ligou-me entretanto a dizer que estava tudo bem, e chegamos à conclusão que o pobre bicho teria tido algum tipo de "enfarte" canino e não podia ficar ali. Resolvemos então leva-lo para o canil municipal. Passado mais de uma hora telefona-me novamente esse colega a comunicar que não teve coragem para levar o cão para o canil e que acabou por o deixar na nossa pedreira, dentro de umas instalações que lá temos.

 

Já à uns tempos acolhemos lá um cachorro que apareceu esfomeado e a morrer, que agora é um grande e saudável brincalhão. E como amanhã e domingo alguém vai dar de comer aos animais não deverá haver problema.

 

Ao fim do dia, já tarde, passei pela pedreira, algo que não é normal, pois não é o meu sector, para ver como estava o nosso doente. Lá estava, a dormir sossegado. Acordou, abanou a cauda e tornou a deitar-se. É mesmo velhinho. Vamos ver como evolui o seu estado. Era bom que recuperasse! Se não recuperar temos que ver o que fazer, pois não pudemos deixá-lo naquele estado.

 

No meio de tudo isto, o que me irrita é pensar que o dono o pode ter abandonado, naquele lugar ermo, à sua sorte, sem água, sem comida e sem sombra. Que crueldade...

sinto-me:
chapado por O homem das obras às 09:29
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